Os tambores são produzidos artesanalmente , em dimensões que variam de 30cm a 62cm de diâmetro (a depender do modelo). A estrutura destes utiliza compensado flexível de Sumaúma.

A Sumaúma é conhecida ainda como mafumeira e samaúma. Uma árvore de grande porte, que pode chegar até em média 70 metros de altura, com um diâmetro do tronco de até 3 metros. Originária do México, da América Central, África Ocidental e América do Sul, é considerada pelos indígenas da Amazônia como a “Mãe das Árvores”. É também chamada de “Árvore da Vida” e “Escada do céu”.

A sua escolha para compor a estrutura dos tambores deve-se pela natureza majestosa de força e ancestralidade combinada à fluidez de sua fibra, o que garante maleabilidade para o processo de dobragem dos aros e bastante leveza ao instrumento.

Os instrumentos sagrados de poder são confeccionados com peles de cabra, búfalo, boi e também fibra para os veganos.

As peles são fornecidas por um curtume sediado em Pindamonhangaba (SP), que conta com uma produção exclusiva. O processo de tratamento e manipulação do couro é 100% natural, sem qualquer uso de aditivos químicos em sua preparação. Esse é um cuidado que além de preservar a essência artesanal do trabalho, também confere uma excelente sonoridade aos tambores.

Os couros passam por um processo de limpeza e harmonização energética, que inicia com defumação (para purificar vibracionalmente o couro) e revitalização, através de rezas intencionados à cura e conexão. Na hidratação das peles para a produção final dita do tambor, elas são mergulhadas num composto herbal de água com alecrim, camomila e anis estrelado.

As intenções de elevação e consciência seguem por todas as etapas da confecção dos instrumentos, que segue a filosofia 100% artesanal na produção.